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E a Olívia conheceu a Rua XV

Neste último domingo fomos passear no “calçadão da XV”em Blumenau. Já vínhamos a algum tempo planejando, mas já viu… domingo a gente já acorda mais tarde, vai organizando as coisas quando vê já é meio dia e aí não adianta mais sair. Neste domingo acordamos mais cedo e já nos organizamos para sair e claro, com a Olívia.

Chegamos por volta de umas 10h e já tinha bastante gente circulando e muitos cães, praticamente ou eram famílias com cães ou com crianças ou com os dois. Ah! muitas crianças e adultos andando de bicicleta também.

Mas, o que chamou mesmo a atenção foi a falta de consciência e até de educação de muitos guardiões de cães, não dá pra dizer que são a maioria, mas que são muitos, são!

São dois problemas básicos relacionados aos donos de cães. Primeiro aqueles que insistem em andar com seus cães soltos, sem guia. Guardiões com dois, três cães soltos. Talvez a desculpa seja que os seus cães são mansos, são sociáveis… Mas isto não interessa! Temos que aprender a simplesmente cumprir a lei e não ficar buscando motivos para descumpri-la. A importância da guia é para garantia da saúde e para evitar acidentes com o próprio cão, uma espécie de cinto de segurança, é para o caso de um acidente. Então caro leitor oriente seus conhecidos a sempre andar com guia, independente do temperamento ou do tamanho do cachorro.

O segundo problema é a eterna cara de pau de alguns guardiões que vêem seus cães fazerem coco no meio da rua XV e saem andando como se nada tivesse acontecido. Excede a falta de educação, é um comportamento patológico. Cães com laço e fita e suas guardiãs tão enfeitadas quanto emporcalhando a rua. A única explicação é que o que vai ficando pelo caminho é o próprio cérebro do guardião.

Como lutar para conquistar mais espaço em locais públicos se ainda existem guardiões assim? Estas pessoas são um atraso, um retrocesso! Nos obrigam a entender porque só podemos ir com cães no parque Ramiro Ruediger uma vez por mês. Não dá mesmo… Enquanto houver guardiões que não sabem se comportar em lugar público não conseguiremos mais espaço!

Texto de Edgar Cardoso.