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Estilo de vida das Calopsitas

 

As calopsitas têm seu nome derivado de uma palavra alemã “kakatielje”, que significa pequena cacatua. O nome científico Nymphicus hollandicus, significa “Deusa da Nova Holanda”, antigo nome da Austrália (entre 1700 e 1800).

Esta pequena ave está se destacando cada vez mais entre os novos pets, muito inteligente e carinhosa, adaptou-se harmoniosamente à convivência familiar. É uma ave muito ativa e sociável, podendo assoviar e movimentar-se por horas pela gaiola até receber atenção do proprietário. Como o papagaio, eles ouriçam as penas da cabeça para receber carinho.

A coloração das penas pode apresentar variadas mutações, são elas: Cinza, Lutino, Pérola, Alerquim, Canela, Cara Branca, Fulvo, Albino, Cara amarela, Prata Recessivo, Prata Dominante, Oliva ou esmeralda e Platinum. Normalmente apresenta uma pequena região de cor laranja na região do ouvido.
A crista no topo da cabeça, estilo Neymar, varia de tamanho e cor dependendo do sexo e do cruzamento genético.

Elas atingem a maturidade sexual a partir dos seis meses, porém a reprodução deve ser iniciada somente após o 12º mês . Na natureza se reproduzem na época das chuvas, período em que há maior fartura de alimentos, em cativeiro é aconselhável tirar até três ninhadas por ano. A ave deve ter seu próprio ninho, fator importantíssimo para que haja o acasalamento. Apresentam postura de 4 a 6 ovos com incubação de 12 a 22 dias. Os filhotes devem ser separados dos pais com oito semanas de vida.
Então como já foi dito, são naturais da Austrália, lá vivem distribuídas por todo o continente, exceto nas regiões costeiras.

Alimentam-se principalmente de sementes e frutas encontradas no solo, e grãos que estão em época de colheita.
Porém, em cativeiro, recomenda-se o uso exclusivo da ração comercial, ou a mistura meio a meio de ração comercial e sementes, a fim de proporcionar um maior equilíbrio nutricional, fornecendo níveis adequados de proteínas, vitaminas e minerais. Outro fato, é que as sementes possuem alto valor energético, e em cativeiro nem sempre as aves gastam a energia que gastariam na natureza, sendo assim se alimentarmos nossas aves exclusivamente de sementes, haverá possibilidade de que nossos animais fiquem obesos, e até mesmo apresentem carência de nutrientes necessários, como é o caso da Hipovitaminose A, uma doença que com relativa freqüência acompanha outras doenças.

Junto à alimentação, podem ser oferecidos “petiscos” como folhas verdes escuras; Talos de brócolis e outros legumes; No geral frutas, verduras e legumes verdes, amarelos e vermelhos (ricos em vitamina A); ovo cozido uma vez por semana (retirar em 3h); variedades de sementes (Lentilhas, ervilha, Nabão, feijões, milho, cateto, aveia, trigo, amendoim, grão de bico, Girassol). Sem esquecer-se da areia, como a de passarinho, e o osso de siba.

Autor: Leonardo R. Lima, médico veterinário