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Gatos e o TOC

Nós, eu e a Simone, sempre tivemos cães, desde que casamos. Os gatos não nos atraía como animais de estimação. Os cães sim. Então praticávamos agility, levávamos nossos cães para concursos de estrutura e beleza, criamos cães.

Mas quando nos mudamos para o piso superior da clínica o espaço diminuiu e fomos nos adaptando, e nos vimos apenas com nossa Mabel, uma yorkshire. Nossa filha, Clara adorava gatos, mas sempre tínhamos algum argumento para não tê-los. Foi quando em 2014 uma amiga da família deu uma gatinha para Clara, não podíamos negar, pouco tempo depois deu outra gatinha. E assim, depois de muitos anos só com cães estávamos diante de 2 gatinhas: a Sol e a Nicole.

E aí tivemos que preparar a casa para viver com as gatinhas. A primeira coisa tela nas aberturas para que elas não pulassem pela janela e acabassem se machucando. Sim, isto tudo tem custo, mas é o preço de ter gatos… temos que prevenir acidentes. É um grande aprendizado, uma coisa é você estudar sobre uma espécie outra coisa é conviver com ela.

Mas, gato é um barato… Brinco que gato tem TOC, transtorno obsessivo compulsivo, ou seja, não é que ele goste de uma rotina. Ele precisa. Ele exige uma rotina, senão ele pira! Pra vocês terem uma ideia quando adotamos a Fiona, nossa outra cachorra, a Sol ficou transtornada, se enfiava dentro do sofá, e imaginem a dificuldade de descobrir onde ela estava e depois de achá-la, como tirá-la de dentro do sofá. Acho importante a compreensão do comportamento do gato, então nas próximas colunas vamos falar um pouco sobre essa linda espécie.

Texto de Edgar Cardoso.