Como muitos de vocês já sabem a Olivia e a Simone têm realizado visitas aos pacientes do Hospital Beatriz Ramos (HBR). Este projeto ainda nos primeiros passos, mas tem mostrado seus resultados extremamente positivos, que é mudar a rotina alegrar o dia dos pacientes, que é claro nenhum deles está lá de férias se divertindo. Os cães, e principalmente o contato com eles, libera nas pessoas ocitocina, que é um hormônio que faz com que as pessoas se sintam felizes. Outro fator que ocorre com aos pacientes que entram em contato com os cães é infantilizá-los, não como uma expressão negativa, mas devolvendo um pouco da criança que todos temos e o cão nos permite liberá-los sem medo de sermos julgados “bobos”por isso.
Algumas perguntas também surgiram por parte do público: quero também levar meu cão para fazer isso. Como já foi dito nas primeiras linhas estamos dando os primeiros passos. Para realizar estas visitas aparentemente simples, algumas qualidades os cães que atuam nestas visitas, chamadas de Atividades Assistidas por animais (AAA), devem ter. A primeira e mais óbvia serem extremamente educado, isto quer dizer saber o local certo de fazer as necessidades, tocar quando e deixar ser tocado pelas pessoas, NUNCA, POR MOTIVO NENHUM, rosnar ou morder. Parece simples, mas quando o cão é beliscado ou puxado a orelha, ou seguro com força pela pele e isto doer, doer muito… A Olivia chora tenta se afastar naquele momento para interromper a dor, mas retorna logo em seguida com a mesma pessoa que possa ter lhe provocado dor. Esta característica não é tão fácil encontrar, a reação do cão é rosnar ou ameaçar morder para se livrar daquela situação.
Existem outras características que devem ter não só o cão como também o tutor do animal, que deve ter conhecimento sobre cães e seu comportamento, mas também ser proativo, sociável e agradável pois terá que saber os limites de cada paciente sem ultrapassar estes limites.
Teria muita coisa para escrever sobre isso, mas voltamos ao assunto em outras colunas.