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Atualização dos mascotes e a COVID19

MASCOTES E A COVID 19

Texto por Edgar Cardoso.

Foram divulgados recentemente os resultados de uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal do Paraná sobre os mascotes que moravam com pessoas que tiveram resultado positivo para a Síndrome Respiratória Aguda provocada pelo Coronavirus tipo 2 (SARS COV-2). Foram testados 111 cães e gatos de seis capitais brasileiras. Destes 111 animais em apenas 15 foi detectado a presença do coronavirus, o que resulta em 13,5% de positivos. 

Destes animais nenhum deles desenvolveu a doença clinica, ou seja nenhum deles apresentou sinais após a exposição ao vírus. Existem dúvidas se os gatos podem ou não desenvolver sinais clínicos, já que na Europa foi reportado um caso, no entanto acredita-se que os sinais eram causados por outra etiologia e que o vírus da SARS COV-2 que foi encontrado era ocasional. Em virtude disso os pesquisadores internacionais indicam que o coronavirus não pode desenvolver qualquer doença em gatos.

Outro ponto importante que foi divulgado é que os mascotes não servem de vetores. Eles não podem transmitir. Após milhões de casos em humanos não temos nenhum relato que cães e gatos tenham transmitido SARS COV-2 para humanos. 

Os pesquisadores recomendam que as pessoas infectadas evitem de beijar, dormir, serem lambidos ou qualquer outra forma de contato próximo com seus mascotes até se curarem. Mas, pelo exposto acima, afastar um mascote de seu dono bem na hora que ele mais precisa de apoio, não seria o mais conveniente. Se o mascote não faz parte do ciclo doença com certeza ele faz parte do processo de cura.