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Ecos do 1º Fórum Regional de Políticas Públicas Voltadas ao Bem-estar Animal

O Fórum Regional de Políticas Públicas ocorrido no último dia 30, marca o início de uma nova construção de políticas públicas para o equilíbrio da população e prevenção do abandono de cães e gatos.

Pude reforçar duas importantes diretrizes de políticas públicas, a primeira que as ações devem estar dentro da Estratégia de Saúde da Família (ESF), e são os agentes comunitários os principais atores desse processo.

A segunda ação sempre associada a primeira, é o papel imprescindível dos sistemas de informação da Saúde e seus programadores, criando um banco de dados dentro do cadastro da família que receba as informações dos animais de companhia (cão, gatos e talvez até cavalos em algumas cidades). Dessa forma a comunidade pode ter sempre que necessite, o número de animais de companhia existentes. Assim se for preciso uma ação de vacinação anti-rábica, sabe-se exatamente quantas doses de vacinas comprar, entre muitas outras informações que podem estar associadas a este sistema, notificação e registro de cães mordedores, por exemplo.

E a castração? como tenho reiterado aqui, como política pública para evitar o abandono, já trata-se como coisa do passado. Alto custo, eficiência zero tornam o método ultrapassado. Claro que como política populista continua sendo realizada, mas tecnicamente, mesmo os mais entusiastas admitem não evitar o abandono e não reduzir a população.

Encerro essa coluna com o pensamento de São Francisco de Assis, do qual sou devoto, e cujo aniversário de morte, dia 04 de outubro, foi determinado como o dia para Suas homenagens. “Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado…
Resignação para aceitar o que não pode ser mudado…
E sabedoria para distinguir uma coisa da outra.”