Apesar de todos os receios a primeira noite da Olivia (cachorrinha que tínhamos acabado de adquirir) longe da família foi muito tranquila. Tomado o café da manhã embarcamos para mais 600 quilômetros até Curitiba, nossa última parada antes de estar em Indaial. Viajávamos e a cada 2 a 3 horas, fazíamos pequenas paradas para refeições, todas do lado de fora das lanchonetes por causa da Olívia.

A noitinha chegamos em Curitiba, também num hotel previamente escolhido por que aceitava cães. Neste as condições já foram nos esclarecidas previamente: o cão não podia andar no chão do hotel – tinha que ser levado no colo nas áreas comuns; só podíamos usar o elevador de serviço; não seria admitido qualquer barulho provocado pelo cão que incomodasse os outros hóspedes e qualquer avaria causada, obviamente nos seria cobrado e a Olívia também pagaria uma taxa de hospedagem. Esta taxa é cobrada por vários hotéis que aceitam animais, na reserva que fiz pela internet este valor não estava anunciado, mesmo eu comunicando que iria com cão, é bom ficar atento a esta despesa a mais quando viajar com seu cão.

A maioria dos shoppings de Curitiba aceita cães, cada um tem suas regras, no que fomos como as lojas não apresentavam adesivo, perguntamos para um dos seguranças como funcionava, e fomos informados que não tinham adesivos por que todas as lojas permitiam a entrada de cães, a excessão era praça de alimentação e todos os quiosques de alimentos. Mais uma vez pegamos o lanche para viagem e fomos comer no hotel.

A justificativa sempre é que a vigilância sanitária não permite, o que não deve ser bem assim, as normas exigem que no local de manipulação de alimentos não é permitido a presença de animais, mas no local que esta se alimentando não há problemas. É claro que temos que pensar que nem todo mundo é obrigado a gostar de comer do lado de um cachorro, então locais específicos poderiam ser criados para permitir para quem vai passear nos shoppings possa se alimentar nele também.

Em Curitiba, outra experiência interessante é o Parcão junto do Museu Oscar Niemeyr, mas esta é outra estória e conto na próxima semana.

Texto de Edgar Cardoso.