Este mês vários eventos tem destacado o Transtorno de Espectro Autista, os indivíduos que apresentam este transtorno apresentam comprometimento simultâneo em duas amplas áreas: comunicação e habilidades sociais. O autismo afeta cerca de 1% da população mundial.  O diagnóstico se dá basicamente por critérios clínicos e observacionais, não existem exames laboratoriais que confirmem o diagnóstico., O tratamento deste transtorno é um dos principais desafios de nossos tempos.

Mas essa coluna não trata sobre animais de companhia? Pois é, quem você, leitor, acha que está sendo a grande e boa novidade no tratamento do Transtorno de Espectro Autista? O cão, sempre este nosso melhor amigo.

Aqui em Indaial começamos neste ano, este trabalho com crianças autistas junto a APAE. A Olivia (nossa whippet) e a Simone estão regularmente participando de atividades psico-pedagógicas com crianças de diversas idades. A Olivia tem excelente temperamento para este trabalho, ela é tranquila, sociável, não tem nenhuma reação de morder, mesmo quando beliscada ou assustada, e isso realmente é importante.

Neste trabalho a Olívia faz a ponte entre o terapeuta e o indivíduo autista. Criança e cães estabelecem uma comunicação não verbal que permite que eles interajam com grande sucesso. Um cão calmo e cauteloso, como a Olívia, pode ajudar muito mais uma criança autista do que a presença de um ser humano. Para muitas crianças autistas o momento de interação social, o da própria terapia, são estressantes e a Olivia tem a função de remover este fator, facilitando o trabalho do terapeuta.

Que o trabalho siga, e que a Olivia possa ajudar estas crianças a serem ainda mais felizes.