Categorias: Gatos

O PERIGO DOS LÍRIOS PARA GATOS

É muito comum os brasileiros utilizarem plantas como decoração em suas
casas. No entanto, muitas pessoas desconhecem o risco que expõe seus animais de
estimação, pois muitas das plantas vendidas em floriculturas apresentam toxinas
muito perigosas aos animais. Como é o caso dos lírios, uma única empresa no Brasil
possui 50 variedades em seu catalogo, segundo (CAIXETA FILHO, 2010).

Pelo fato de existir tantas variedades, as diferenças desde formato das folhas e
flores facilita confundir esta planta com outras, ou mesmo acreditar que se trata de
outra espécie e não apresentar risco ao seu animal.
O principal risco do lírio está em todas as suas partes serem toxicas, desde as
folhas, flores e o próprio pólen, e por ser quase assintomático as primeiras horas apos
a intoxicação e serem as mais importantes para o tratamento.

É comum os felinos vomitarem após a ingestão ou o contato com a planta,
porem vale ressaltar que o fato de o vomito parar algumas horas depois não significa
que está tudo bem com o animal, pois as toxinas atacam principalmente os rins,
gerando uma insuficiência renal aguda, que se não tratada leva o animal a óbito.
Outros sinais que podem ocorrer em caso de intoxicação: mucosas roxas,
coceira na pele, irritação nos olhos, dificuldade de engolir e inclusive problemas
neurológicos. Porem os gatos são mais sensíveis a toxina, sendo mais raro nos cães.

A principal recomendação é levar o animal ao veterinário para que possa
iniciar rapidamente o tratamento, pois em até duas horas ainda pode ser provocado o
vomito de forma correta, além disso há a necessidade de realizar exames bioquímicos
afim de evitar complicações, tendo em vista a grande importância dos rins para os
gatos.

Referência: CAIXETA FILHO, José Vicente. Logística para a agricultura
brasileira. Revista Brasileira de Comércio Exterior, Rio de Janeiro, v. 103, p.18-30,
abr. 2010. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Jose_Caixeta-
Filho/publication/280978453_Logistica_para_a_agricultura_brasileira/links/55cf67fd08a
e118c85c009a3.pdf>. Acesso em: 06 set. 2018.